Nos braços do Pai

Todo ser humano tem a necessidade de sentir-se acolhido. Nos momentos mais difíceis de nossas vidas, um de nossos primeiros desejos é encontrar um colo para desabafar, compartilhar e descansar.
Esse desejo pulsa no coração de maneira tão intensa que causa a sensação de vazio, de impotência, de dependência. Sentimos-nos fracos e incapazes de seguir em frente. Perdidos sem saber que direção tomar, parados sem forças para caminhar, e perplexos por não compreender e nem conseguir administrar a situação.
Passamos a buscar distrações em passeios, diversões, amigos, tarefas diversas, inclusive atividades relacionadas à igreja. Entretanto, não encontramos nenhuma solução. Não há resultados positivos. Nossa busca foi em vão.
Neste momento então percebemos que não adianta tentar ocupar um espaço que só pode ser preenchido por “Alguém Superior”. Damos-nos conta que apenas o nosso Deus, o Pai Celestial, é nosso refúgio verdadeiro, nossa rocha segura, Aquele que jamais nos abandona.
Então corremos para os braços do Pai, pois temos a certeza de que lá encontraremos descanso para as nossas almas. E bem acolhidos, acomodados em Seu colo, derramamos nossas lágrimas, contamos nossas inquietações, compartilhamos nossas angústias e em seguida nos sentimos preenchidos, completos, cheios, transbordando da unção que provem do amor divino.
Nos braços do Pai, esse é o melhor lugar para nos abrigarmos. É um lugar de inspiração, de paz, de tranqüilidade, de esperança, de alívio, de amor. Não o busque apenas na adversidade, pois em todos os momentos Ele está disposto a nos acolher e não apenas preencher nossos vazios, mas ser o nosso TUDO.

Busquemos a presença de Deus, sintamos o abraço do Pai e O adoremos com nossos lábios, nossos atos e nossas vidas.